Dourados
O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), conhecido como Chiquinho Brazão, foi levado sob forte escolta da Polícia Penal Federal para clínica localizada no centro de Campo Grande. O entorno do local também está cercado por agentes que estão com armas de cano longo.
O acusado de ter envolvimento no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco em janeiro de 2018 irá ar por um cateterismo. O procedimento foi autorizado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre De Moraes no dia 2 de janeiro, porém, no dia 13 do mesmo mês, a defesa levou ao júri que o acusado não se sentia confortável para realizar o procedimento, chegando a ficar irredutível e cogitando não ar pelo mesmo.
O deputado irá ar pelo procedimento após ter pedido de prisão domiciliar negado. A defesa de Chiquinho aponta diversos problemas de saúde: hipertensão arterial, diabetes, é cardiopata, possui angioplastia prévia com Stent e diversas doenças crônicas e metabólicas, além de quadros de hiperglicemia, perda de capacidade renal, fatores cardiovasculares, e variação de pressão que pode comprometer seu estado de saúde. A defesa alega que o deputado precisa de tratamento fora do presídio.
Acusados como mandantes dos assassinatos de Marielle e Anderson, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, são réus em uma ação penal que correndo Supremo Tribunal Federal por causa do foro privilegiado de Chiquinho.
Relembre a transferência de Chiquinho: Suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão chegou em Campo Grande acompanhado de um grande reforço policial no Aeroporto de Campo Grande, pelo menos quatro viaturas da polícia penal estavam esperando pelo suspeito. Deputado saiu de Brasília por volta das 08h40 da manhã. Chiquinho chegou acompanhado do irmão, Domingos, que deve seguir para Porto Velho.